Todos nos lembramos, em algum momento da nossa infância ou juventude da voz sábia de um adulto a lembrar-nos de dizer “Obrigada(o)”. Porque nos tinham oferecido algo; porque nos tinham feito algo que não era sua obrigação.
E, naturalmente, esse sentimento de gratidão ao Outro se perpetuou em nós pela vida fora, no reconhecimento de algo que nos é caro, e sinónimo da boa educação que tivemos.
Mas por vezes esquecemos que o “Obrigada(o)” é mais do que a palavra que dizemos. E que não serve “apenas” para responder ao Outro!
O “obrigada(o)” deve ser repleto de gratidão. Ao outro, a nós, à vida!
Por isso, antes de o verbalizarmos, fechemos os olhos e deixemos o verdadeiro sentimento fluir. Vamos perceber que, apesar de todos os constrangimentos que possamos ter na nossa vida, temos muitas outras coisas positivas para agradecer! Algumas, apenas a nós próprios e ao nosso esforço!
Família? Casa? Escola? Trabalho? Comida? Afeto?… até os “ralhetes de amor” que nos tornam pessoas melhores! Obrigada(o)!
Que tal começarmos os nossos dias com um sentido “Obrigada(o)” por mais uma oportunidade de nos fazermos felizes?! E começarmos a agradecer mais “apenas” a quem gosta de nós, só porque sim?! Ou experimentar, nos nossos dias mais cinzentos, pensarmos nisto e agradecermos “só” porque vivemos?!
Obrigada!!! (este não é resposta)